terça-feira, 3 de março de 2009
Hoje vou cantar,
cantarei amor, alto e gritante.
Então! que portas sejam escancaradas,
e que paredes sejam derrubadas aqui no meu coração

Assim será o meu amor: puro, calado
afagado, um tanto atormentado
mas ainda sim será meu
o maior dos amores

Farei inveja a vocês
preguiçosos. Vejam: Eu amo!
Sintam em mim esse suspiro

Direi que sou( dos poetas pequenos)
o mais alucinado e iludido

Espalharei em todos o perfume
de um amor carente e amável
daqueles que não existem
Venha-te, senta-te aqui, à beira
Molha-te os pés e fita o horizonte
Espera-te calma e lentamente.
É um processo que digere o tempo e gera paz.

Respira-te fundo, o fundo dos males
Expira-os longe, onde a brisa os carregue.
Apodreça o relógio, não dê corda.
Se puder beba um pouco( não muito por causa do sono).

Para-te e deixe que entre,
irá percorrer todo o corpo e a alma.
Fecha-te os olhos, não muito
pois de súbito, como o amor, pode esvanecer...
 

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