poeminha rapidinho

sábado, 31 de outubro de 2009
sorria, querida
a vida é curta
tudo passa
o resto já não é nada
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O que há no pecado,
que é tão tentador ao amado?
Era, antes de tudo, bem servido
a ti nunca faltava nada, meu querido!

E agora depois de lencois sujos,
compromissos comrrompidos;
amores bandidos...

Terás a única coisa que esqueci de te dar:
uma morte de quem só soube te amar.

Soneto ao amor negro

segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Escrevo a distância
Por ter de lembrança
Algumas fragrâncias
De uma morena esperança

Escrevo em papel branco
Para meu amor negro
Que me faz encher o peito
Ao dizer te amo

Escrevo, antes de mais nada,
Para minha mulher amada
Para dizer que sem ela a vida é nada

E penso que se é de amor que vivo
E se é paz que inspiro
É porque fui amado pelo meu amor negro
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Falta algo dentro de mim
que faz me sentir perdido assim
em que parte do seu coracao
deixei um pedaco de mim?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Não gosto de dar adeus.
Minhas despedidas são sempre doloridas.
O peito arde, as mãos se escorroem. A pele sente
o que vem dos olhos.
Não gosto de dar adeus!

A alma chora
o peito rebenta
e estoura.

E a brisa...
a maldita fria brisa!
Me faz me sentir
mais frio do que
já sou sem você.

Já disse: não gosto de dar adeus!
Principalmente quando é a Deus que se vão.
Consolo para os
ouvidos? Piaf!
Vem! Pardal que
voa por dentro
e desbanca qualquer
gavião posudo de pedra

Piaf! para que meu
coracao transborde,
e para que meus olhos
sejão reflexos de um
agoro passado.
E que angústia é essa?
Que me consome até o fim.
Que me faz ser rios e vulcões
Quem será, meu Deus, meus vilões...?

gramática

quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O homem se pergunta,
faz do corpo interrogacão
do olhar reticências...
da boca exclamacão!

do amor, ponto final.
E há antes de tudo a vontade de choro.
-Não me venham com porques ou razões explicativas. Simplesmente: há a vontade de choro.
Sentimentos não se explicam. Explicam-se.
É uma vontade que faz o lirismo transbordar em lágrimas
salgadas. Que junta com outros sentimentos se transformam no detergente da alma.
Os olho, antes obscuros, se limpam e botam pra fora todo um brilho. Milagrosa lágrima!

E há antes de antes da vontade de choro,
a necessidade de amar.
 

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