quinta-feira, 8 de novembro de 2012
e as vezes volta aquela vontade se perder... de errar de trem, perder o metrô, de confundir e se enganar nas ruas de uma cidade desconhecida. De errar de amigos, de pais, de amores. Se acabar sem começo nem fim, de esquecer de identidade, de vestir coisas que não existem, ou até nem se vestir. De perder a língua, ah meu Deus! como queria não saber falar, como queria nada, apenas nada. Errar e errar e confundir, e se enganar e se perder. Afinal, erradas estao aqueles que acreditam num caminho certeiro e verdadeiro. Não existe caminho.

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