terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Avôs não tem pátrias,
ou seguem a lei natural das coisas
e dos homens.

Seus coracões são as mais
vastas e belas terras
que podem ser habitadas.

Suas leis são as emocionais.
Não venham com essa tal de razão
para acabar com a fantasia e alegria
de algo que é simplesmente sentido

Ser Avô é honraria das grande
e, não são todos que podem ter.

Procriar até a sua terceira geracão
não é nada que exiga dificuldade.

Complicado é esconder, pequenas travessuras,
brincar como se a infância não acabasse.
Difícil é ter tanta alegria
quando já se é adulto.

Que quando ficar eu velho,
não tenha posses, não tenha casas grandes.
Ternos caros e gravatas cor de morte.

Mas que tenha ao pé do meu ouvido
uma voz suave e gritante, macia e vívida:


Vô...

2 comentários:

Unknown disse...

aih sabe viu... o único poema daqui que se salva =P

Alusão ao desencanto disse...

"Suas leis são as emocionais.
Não venham essa tal de razão
para acabar com a fantasia e alegria
de algo que é simplesmente sentido"

Interessante, em que sentido poderemos lançar o sentido da existência das leis? É um mistério entender que o sentido da existência das leis seja mais relevante que a ideologia sentimental de cada um.

Bom post!

 

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