Poema da brisa

terça-feira, 12 de janeiro de 2010
As ondas,
essas calmas...
que vem descompassadas
pelo tempo dos mares

São o meu relógio sem ponteiros retos
e assim que beijam a amada, sua praia,
Tiram da areia pouco à pouco,
grãos e grãos

E assim quando subitamente
anoitece,
vem com tamanha sede de saudade de seu amor
que beijam e devoram-na por inteira.

Lutemos contra
Lutemos à favor
Mas é verdade
Que não é possível viver sem as ondas descompassadas pelos tempos do mares.

Um comentário:

Alusão ao desencanto disse...

toda conturbação é provida de um sentido lógico, é razão necessária para se adquirir tamanha compreensão sobre a vida que levamos.

abraço!
bom post!

 

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